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Comentário:
No passado sábado, a equipa de iniciados do SC Arcozelo deslocou-se a Perafita para defrontar o Água Viva, equipa então 18º classificada (3 lugares abaixo), com apenas cinco pontos, tendo conseguido em casa apenas um vitória frente ao Araújo e um empate com o Custóias e que vinham numa longa série negra de resultados, acumulando derrotas atrás de derrotas, do outro lado, uma equipa que estava em crescendo nos últimos tempos, vindo de duas vitórias seguidas, em que nas últimas 6 jornadas, consentiu apenas 1 derrota, 3 empates e duas vitórias, ocupando a 15ª posição. Na primeira volta, em Arcozelo, a equipa local tinha vencido por 4-3, pelo que deixava antever algum equilíbrio entre estas equipas, embora a classificação e a pontuação de ambas as equipas, atribuíssem grande favoritismo à equipa de Gaia.
Marcha do Marcador: 1-0, 2-0, 3-0, Int, 4-0, 4-1;
Cinco Inicial: Nuno, Mário, Moreira, Tiago e Lucas;
Jogaram ainda: Eliseu, António e Meira.
Resultado a penalizar a fraca exibição, principalmente na 1ª parte.
Inicio do jogo marcado por equilíbrio entre ambas as equipas, com a equipa de Gaia a ser a primeira a criar as primeiras oportunidades de golo do jogo. O 1º golo surge através da marcação de um canto na direita, após perda de bola por parte de um atleta da equipa de gaia, que deixa o adversário sozinho perante o guarda-redes, que defende para canto, no seguimento da jogada e muito por causa do mau posicionamento da equipa de Gaia, os visitados conseguem chegar ao 1-0.
O 2-0 surge após uma tentativa falhada de saída para o ataque, que resulta numa situação 1x0, com o guarda-redes visitante a fazer uma defesa incompleta para o lado onde surge ao 2º poste um jogador da equipa da casa a encostar fácil. O 2º golo do Água Viva a surgir após algumas situações de perigo junto da sua baliza.
O 3-0, surge novamente através de um canto na direita, com novo erro posicional com o jogador da casa a aparecer ao 2º posta a encostar à vontade.
Exibição de nível do guarda-redes da casa complicou ainda mais a vida aos forasteiros.
A 2ª parte foi diferente, com a equipa da Gaia a assumir claramente a vontade de virar o resultado, criando várias situações de perigo, às quais o guarda-redes da casa ia defendendo como podia e conseguia, vendo a sua equipa metida por largos momentos de jogo no seu meio-campo defensivo, mas que numa saída individual para o ataque e a aproveitar a passividade dos forasteiros, o jogador do Água Viva ultrapassa dois atletas da equipa de Gaia e perante a saída do guarda-redes finaliza bem.
O golo de honra da equipa de Gaia surge através de uma situação de bola parada (livre directo), na única vez que os atletas forasteiros aplicaram o que têm treinado nestas situações, nas várias oportunidades que tiveram ao longo dos 40 minutos.
Uma equipa irreconhecível para quem assistiu ao últimos jogos destes jovens atletas da equipa de Gaia, muito desconcentrados, individualistas, mal posicionados ofensivamente, defensivamente e em situações de bola parada e de reposição de bola, a desistirem dos lances, falta de agressividade, ou seja, decidiram ligar o complicador contra um adversário que estava mais do ao seu alcance e assim poderem conseguir o registo de 3 vitórias seguidas e aproximarem-se do grupo de equipas à sua frente.
Os meus parabéns à equipa do Água Viva, que com muita união e espírito de sacrifício, conseguiram uma boa vitória, que embora a pálida exibição da equipa de Gaia, devem-se orgulhar do resultado que alcançaram graças ao aproveitamento dos erros da equipa de Gaia e à sua eficácia.
Quanto à minha equipa, dera um passo em falso, que espero que sirva para não mais se repetir o que se passou neste jogo.
O treinador,
Ricardo Domingues.
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